domingo, 25 de abril de 2010

SAUDAÇÃO Á BACO - PARA A FORMAÇÃO 13

SAUDAÇÃO Á BACO
Tocam os tambores
Soam os berrantes
Cantam os mistérios
Revelam os báquicos segredos
Ó Encantadas Mênades e Bacantes
Entoam os louvores
Sagrados mascarados
Instrumentos da representação
Do filho nascido da cria de Cadmo
Viajante em terras estrangeiras
Senhor das colheitas
Sêmen sagrado ao chão jorrado
Fertilizando as eternas videiras
Onde residem a magia dos seus ritos, ó Baco

Agora vede e ouve a saudação dos seus filhos e iniciados
Atravessando este portal em danças deliram os sátiros

(Aos sons dos berrantes, tambores, maracás ...)

Bákxai, Bákxai, Bákxai, Bakxai, Bákxai, Bakxai
Bákxai, Bákxai, Bákxai, Bakxai, Bákxai, Bakxai
Ió, Ió, Ió, Ió, Ió, Ió
Ió, Ió, Ió, Ió, Ió, Ió
Evoé, Evoé, Evoé, Evoé, Evoé, Evoé
Evoé, Evoé, Evoé, Evoé, Evoé, Evoé

PRESENÇA SAGRADA - PARA A FORMAÇÃO 13






PRESENÇA SAGRADA
Ó dioniso, sua presença sagrada aqui se manifesta
Cantam suas bacantes, com suas vozes sagradas
Seus mistérios e segredos
É tempo da revelação
Nada é para sempre
Dioniso manifeste-se aqui
O sofrimento não é eterno
É tempo de luz, é tempo de amor

JOVEM FÊNIX - PARA A FORMAÇÃO 13

JOVEM FÊNIX
Dos raios do astro rei
Eu vi nascer uma fogueira
E dar luz a uma nobre ave
Com penas douradas e reluzentes como ouro
No céu azul seu vôo de liberdade anuncia
Um novo tempo, uma nova era
É hora de morrer e morrendo renascer
A morte é uma passagem e libertação
A vida é um caminho para a construção
O pássaro amarelo foi quem me falou

Quem desta fogueira reviver ouvirá
Os cantos e mistérios
Deste ser de luz
É a jovem Fênix
Raio incandescente
Explosão de estrelas
Asas da criação
Cinzas prateadas
Renascidas no fogo do amor
Da sabedoria e da consagração




segunda-feira, 19 de abril de 2010

É hora de morrer e morrendo renascer!

É preciso voltar a escrever! Escrever alivia, escrever desabafa, escrever compartilha, escrever objetiva!

Objetivar a vida é o que todos fazemos, mas viver e reviver o mesmo, é muito difícil. Estou des-cobrindo a ELT novamente.
O ano de 2009 foi muito dolorido, desesperador, frustrante e recheado de desilusões. Não sabia mais se era isso mesmo o que eu queria.

Mas como já dizia a música de Guerche, "quem dessa fogueira, reviver, ouvirá"... E eu estou ouvindo, me ouvindo, ouvindo os outros e ouvindo meu nome nas aulas. Estão atentos a todos.
Nada passará imperceptível esse ano.

Seu corpo. Seu. Suas marcas. Suas manias. Seus modos de se mover no espaço. Suas imagens. Seu coletivo. Seu entendimento de coletivo. Sua escuta. Seu espaço. Seu jogo.

O jogo. O corpo. A fôrma e a forma. O treinamento. A mímica. O Susuki. O Canto e a Música.

Grotowiski, Meierhold, Kantor, Barba, Pico-Vallin, Brook, Brecht...

Muitas novidades e novas crises. Crises que não criticam o como. Crises em como não me cobrar tanto.

Jogar, brincar... Por que não criar um "O" com as pernas abertas com mais cinco colegas, como fizeram meus alunos semana passada?? Pra que levar tudo tão a sério? Por que me cobrar tanto? Por que sou tão exigente?

Ouvir mais. Ouvir a minha voz. Falar menos. Calar-me. Silêncio. Aprender a me comunicar, organizar minha fala, objetivar e expressar o que quero. Uma pesquisa, um estudo. VOU PESQUISAR!
Pesquisa para a vida, pesquisa para a cena!


E viver e viver e viver!