segunda-feira, 26 de outubro de 2009

de dentro e de fora


hoje adquiri uma dor. mais uma dor!

dessa dor, o desejo de amar e de desejar. tudo novo, por favor, tudo novo!

que não passe o tempo, ou que passe de vez e eu acorde mais feliz. libertar-me-ei dos olhos famintos que querem comer meus desejos? dilacerem-me o sonho que tarda em mim. comam-me de amor, desejo. quero voce meu cavalheiro! quero voces todos, escancarados de porosidade. quero estar no hoje. no momento do segundo que respiro - nem um milésimo à frente e nem um outro atrás. há que ser centro!


:)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Pegasus Atravessando as Torres

Não tem mais portas fechadas, negociatas. Se o bagulho é tenso tem que vir na hora, na lata.

Não problemas, esquemas, estratagemas, deixar pra depois, reunião... não. Tem que continuar a solução. A solução do que é hoje e lá, na casinha. É de lá que estamos falando sem dizer uma palavra. Sem dizer uma palavra, pois não sabemos o que é, e/ou se conseguiremos chegar lá. O desejo é ainda mais do que pra lá, ou ainda, um simples aqui. Para chegar nessa casinha caminhar na solução é a comunhão, solução que sagra o espaço e o tempo, que acontece na hora, não dá pra postergar, pra jogar fora. Execução é na hora, na lata.

A paixão que trai o corpo que a hospeda, trai nosso controle, estimula nosso vicio da prisão e o querer se libertar. Mas, não há conflito na liberdade?

Não há solução se não abrir as portas do coração para esse desejo que é mais que lá, é caminhar.

Enquanto existirmos num sistema de guerras e fraudes, de blefes e acovardamento, manteremos as questões pra depois e isso continuará a causar explosões, sejam físicas, ou etéreas, mas todas atômicas. Atinge-se um espaço promovendo flancos de onde sobem vociferando as bestas, e sobem desordenadas formas desestruturando o tempo espaço, lançado e induzindo idéias desordenadas que estão ali para abrir mais flancos para cada vez mais reger suas ordens, sem nenhum tipo de solução.

Chega, agora é cena.

Estamos empalpelados, empapelados, empastados dessa febril e burocrática fome de poder mesquinho que nos ensinaram, poder pelo poder, de uma sociedade sem lugar pra chegar. Vou me por no seu lugar, vou olhar para este lugar, para onde queremos enfim chegar, em um coro que se assanha, que se estranha, mas não mente e a cada dia entende que isso também se aprende. Olho no olho é bom, em comunhão, preparem os cavalos que agora é fogo!

Seja psico e associadas, físico e descendentes, em estado de cansaço a pele que nos protege fica frágil e ações de ímpeto são o que mais expõe essa desordem desenfreada que nunca se equilibra, gerando essa sociedade cheia de barões e servos.

É dessa casa que descendemos e dessa casa ascenderemos, com o que temos até aqui. Que a vontade de querer não seja tola, e o cálice, mais que nunca, deve ser preservado e protegido.

Cale-se ou fazei calar, ouse pelo querer caso, e apenas assim, saiba querer amar.