domingo, 29 de novembro de 2009

fragmentos de Fayga e Van gogh


“tão profundo é teu encanto que avassala a fonte que existe de sensibilidade. ela transborda em frios centrais no meio do peito. qualquer cor é o suficiente para ver-te vivo. tão dramático em tua pureza é o universo que faz-me habitar ao te venerar sem pudor, desenrolo-me em fios de paixão para ser trançado com a delicadeza que estica o amarelo. sou, talvez, o que de mais frio existe nos teus delineios pós van gogh” ( manuscrito do menino)

construo com minhas imagens turvas, nada se ver e tudo se olha
mesmo que não se veja nada.
esvaio-me feito tinta que desbota na chuva o rosto alegre de quem brincou, se sujou e tentou salvar-se no riso do menino que vai parir.

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